O diferencial da obra está apoiado em três pontos principais. Primeiro, a reconstrução da história das posições pré-milenistas, o que geralmente é desconsiderado por seus críticos. Segundo, a consideração e as distinções em relação ao conteúdo das promessas feitas a Abraão e a Davi e de que modo elas precisam ser interpretadas à luz da hermenêutica bíblica. Cabem dentro desta discussão perguntas como: – em que sentido a Igreja é o “Israel de Deus”? – as promessas de possessão da terra de Israel valem ainda hoje? – a sucessão ao trono de Davi perdeu a validade? No entanto, a maior contribuição que o livro dá é introduzir o leitor em um tema complexo, mas atualíssimo: a chamada “questão da Palestina”. O interminável conflito na região, ou seja, entre judeus e palestinos, precisa ser mais bem compreendido pela Igreja à luz do Evangelho e não segundo o Antigo Testamento ou sobre falta de informação, como tem ocorrido com frequência.