“Marlos nos ensina a ler os autores de um modo interessado sem aplicar de forma mecânica chaves interpretativas aos problemas que identifica. Alguns trechos são excelentes advertências para pensar as estratégias de construção dos nossos objetos de pesquisa. Por exemplo, a sua afirmação de que “os destinos possíveis talvez nos ensinem mais que a história consumada e explicada pelo reducionismo do que prevaleceu”. Trabalhar na reconstituição do horizonte dos possíveis é, sem dúvida, alargar nossa compreensão dos embates que se travaram em nome da educação do país, afastar o fatalismo e trazer para o primeiro plano a responsabilidade das ações humanas e de suas consequências.” Clarice Nunes (professora titular da Universidade Federal Fluminense)