O Evangelho de Marcos é o mais curto dos quatro evangelhos. Hoje em dia, acredita-se geralmente que foi o primeiro dos quatro, pois praticamente cada versículo é repetido, ou copiado, em Mateus ou em Lucas e, em alguns casos, em ambos. Acredita-se também que Marcos escreveu o seu evangelho especificamente para os cristãos que viviam em Roma e, pode-se presumir, para apresentar provas a respeito de Jesus para o testemunho deles naquela cidade. Logo no primeiro versículo, Marcos define a sua razão por escrever o texto. Estava apresentando as boas novas (o evangelho) de Jesus Cristo, que ele afirma ousadamente ser o Filho de Deus. Depois, cerca do fim da sua história, Marcos nos conta como um oficial romano, um centurião, observando Jesus morrer na cruz, concluiu que ele deve ter sido quem Marcos disse que Ele era – o Filho de Deus: “Realmente este homem era o filho de Deus!” (Marcos 15.39). É de se esperar que, ao lermos este Evangelho, tenhamos a convicção de que o Homem retratado nele também era o Filho de Deus, que veio para morrer a fim de pagar a pena que nos é devida por causa dos nossos pecados – “para.. dar a sua vida em resgate por muitos” (Marcos 10.45).