O livro Psicologia e a crítica feminista: do percurso teórico-metodológico à prática propõe uma mudança epistemológica para a ciência psicológica. A todo tempo a psicologia se renova, incorporando as novas demandas que os sujeitos trazem como questão, seja a partir da atuação clínica, seja pela produção de saberes por meio das pesquisas e estudos. Por muito tempo, a psicologia foi chamada a legitimar as práticas de cuidados com as crianças. Após a virada do século XXI, as novas mudanças produzidas pelos avanços tecnológicos passam a gerar novas demandas que a psicologia do século XX não considerava como fatores determinantes do adoecimento dos sujeitos. O convite para um retorno à infância se faz um imperativo, tendo em vista as grandes dificuldades que as crianças têm vivenciado em suas vidas. Nesse ponto, a proposta desta obra configura-se como uma possibilidade de traçar novos caminhos para a ciência e a psicologia, acrescentando detalhes que, por algum tempo, passaram despercebidos aos olhos da psicologia moderna.