Podemos prescindir da noção de sublimação? Será que ela ainda desperta o interesse dos psicanalistas? Érik Porge dá a largada em seu percurso partindo da obra de Marguerite Duras, estudada por ele previamente. Este é o ensejo para relacionar a sublimação com noções correlatas, como fantasia fundamental, objeto a, desejo do analista e pulsão. Avançando ainda mais, passamos ao quadrângulo de Klein e, por fim, ao nó borromeano. É um ponto culminante: a sublimação é laço, nos ensina Porge. Eis as lições preciosas, extraídas de uma série de seminários ministrados na França e no exterior, cujos frutos o leitor é convidado a colher.