Em 1909, a atribuição do Prêmio Nobel de Literatura a Selma Lagerlöf era a consagração dum êxito extraordinário. Graças a dons inimitáveis de narradora, de poeta e de moralista, a serviço de uma vontade sem desfalecimentos e de uma maravilhosa intuição da psicologia infantil, uma romancista vermlandesa, profundamente enraizada em seu torrão, nutrida de suas tradições e de suas lendas, com um livro pedagógico, escrito sob encomenda para iniciar os escolares suecos na geografia de seus país, acabava de conquistar a mais espantosa fama mundial jamais conhecida por um escritor escandinavo. A Maravilhosa Viagem de Nils Holgersson, mostra a história de um menino da Escânia, preguiçoso, desespero dos pais. Transformado em um gnomo por castigo de um duende, será levado por um ganso doméstico, nas costas do qual trepara. O ganso voa nas primavera a chamado dos gansos selvagens e Nils, primeiro assustado, depois mais confiante, vê toda a Suécia num vôo de pássaro, participa de numerosas aventuras no mundo dos animais, instrui-se e torna-se melhor, até o dia em que retorna o forma humana, após haver mostrado que sabe sacrificar a própria felicidade à dos outros.