Refletir eticamente sobre a sexualidade no contexto de questões relativas aos direitos humanos e afirmar que existem, sim, ‘direitos sexuais’ e um ‘direito democrático da sexualidade’ é uma proposta nova entre nós, não tanto pelas expressões em si, mas pelo tratamento dado ao tema e pelas incontestáveis fundamentações apresentadas. A dignidade de toda pessoa humana, colocada como pano de fundo da reflexão, sustenta-a de forma tal que os fundamentos propostos e os desafios deles derivados tornam-se incontestáveis. É por isso que uma Obra como esta chega em boa hora, ganha plausibilidade num contexto cada vez mais ameaçador tanto para o estudo e a pesquisa quanto para a vivência da sexualidade das pessoas e, portanto, precisa ser levada a sério.