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De alma a harry - ALMEDINA MATRIZ
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De alma a harry - ALMEDINA MATRIZ

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Este livro e sobre as ideias que tem influenciado o mundo da saude e sobre algumas das pessoas que as protagonizaram. E tambem sobre o que e que estas ideias podem significar para o bem-estar das pessoas, na sua vida de todos os dias. Advoga a necessidade de comunicar de forma tangivel nocoes complexas, dando-lhes vida em cenarios da historia e da actualidade da saude. Sem comunicar melhor dificilmente havera progressos na democratizacao da saude. O livro conduz-nos para junto do que pensaram e fizeram, em Portugal, pessoas excepcionais que ja nos deixaram, como Arnaldo Sampaio, Goncalves Ferreira, Joao dos Santos e Torrado da Silva, entre outros, ao mesmo tempo que torna mais acessivel ao leitor portugues o pensamento e a accao de personalidades internacionais influentes como Hafden Mahler, Jo Asvall e Ilona Kickbusch. Expoe avancos exaltantes e atrasos deprimentes, continuidades e rupturas, fronteiras que separam e pontes que aproximam. Para este efeito transporta-nos das savanas soalheiras de Africa, com seus martires e herois, ate ao Centro Medico do Texas, de cirurgioes super-stars como Michael DeBakey e Denton Cooley, das praias da Dinamarca onde se queimam fogueiras pagas no dia mais longo do ano, ate a longinqua Alma Ata nas planuras do antigo Turkistao. Este livro procura saber do que sao feitos os grandes empreendedores publicos da saude, como os acima citados, mas inclui tambem organizadores excepcionais como Coriolano Ferreira, homens competentes e discretos como Augusto Mantas, inovadores como Deolinda Martins, para nao falar em todos aqueles que conhecemos ainda no activo. Convida-nos a recuperar e aperfeicoar estes bons exemplos, indispensaveis para uma melhor governacao da saude. PREFACIO Desde o ano 2000, altura em que comecei a desempenhar as funcoes de Director Regional da Organizacao Mundial de Saude na Europa, que me tem perguntado frequentemente, sobre como vejo o futuro da saude, a medio e longo prazo e o que pensamos fazer na Organizacao para influencia-lo. A necessidade de pensar o futuro e cada vez mais evidente. A Estrategia de Saude da OMS para a Europa, denominada Saude 21 convida-nos a fazer isso mesmo. O programa das Nacoes Unidas contra a pobreza, adoptado em 2000, pela sua Assembleia-Geral, identifica metas de desenvolvimento para o novo milenio. Trabalhar para o futuro da saude requer sempre um exercicio de antecipacao, muitas vezes dificil, sobre os desafios que nos aguardam. O tempo e os calendarios deste processo de antecipacao, racionalizacao e planeamento, sao particularmente importantes, especialmente no sector da saude. Os sistemas de saude sao muitas vezes demasiado complexos, rigidos e dificeis de mover. A sensibilidade da opiniao publica nesta materia de saude, a importancia dos interesses profissionais, e a forma como funcionam as agendas politicas, tem constituido no passado, fortes obstaculos para a reforma desta saude. Portanto, comecar a pensar e a actuar a tempo, e indispensavel no dominio da saude. No entanto prever o futuro e uma operacao arriscada para todos os que se atrevem a faze-lo. No inicio deste novo seculo em que ha pouco entramos, e bom ter em mente aquilo que os peritos em saude publica diziam ha 20 ou 30 anos. Nessa altura todos diziam que o tempo das doencas transmissiveis tinha terminado, e que isso tinha significado uma grande vitoria para a saude publica. Agora a prioridade passava a estar nas doencas nao transmissiveis e nos seus factores de risco. E no entanto surgiu a SIDA e a tuberculose pulmonar reemergiu. Mais recentemente apareceu a SARS e outros riscos infecciosos, como a gripe das aves. Nao foi facil aos sistemas de saude adaptarem-se as novas situacoes. Assim, temos que ser realistas ao pensar no futuro, e a primeira licao a tirar do passado recente e a de que estas crises inesperadas vao-se repetir provavelmente no futuro. Por isso uma das nossas prioridades e assegurar que os sistemas de saude aprendam a conviver melhor com este tipo de incertezas e se preparem tambem para responder rapida, eficiente e eficazmente a estas situacoes. Mesmo sem saber da natureza da proxima crise que nos espera, e possivel trabalhar utilmente para criar os sistemas de deteccao precoce e resposta rapida de que necessitamos para fazer face a estes desafios no futuro. Recentemente, tivemos mais uma vez a ocasiao, aqui na OMS da Regiao Europeia, de pensar as nossas prioridades de accao para os proximos cinco anos. A minha primeira, prioridade para alem da ja citada necessidade de melhorar a nossa capacidade de resposta para situacoes de crise, esta na melhoria dos sistemas de saude e dos recursos humanos que os servem. Pensamos que este objectivo pode assentar em quatro pilares fundamentais. O primeiro pilar e o de assegurar um acesso real a todos os cidadaos, nao so aos cuidados de saude, mas tambem a da saude, a prevencao da doenca e a informacao de saude. O segundo pilar para o desenvolvimento do sistema de saude esta na melhoria da qualidade dos cuidados e da seguranca dos doentes. E quase chocante que os servicos de saude possam ser arriscados para o doente. Os servicos de saude nao podem ser mais descuidados com a seguranca dos seus doentes, do que as companhias de aviacao o sao com os seus passageiros. Ninguem entra num aviao se nao estiver convencido que o piloto goza de boa saude, teve um exame medico recente, e que o aviao cumpriu escrupulosamente as regras de seguranca. O terceiro pilar tem a ver com a participacao e envolvimento do cidadao nas decisoes sobre a sua saude. E este e um aspecto onde se tem verificado muitos progressos ultimamente. As novas tecnologias da informacao e da comunicacao dao aqui uma boa ajuda. Finalmente, o ultimo deste pilares tem a ver com a questao, sempre sensivel, de saber qual e a melhor forma de utilizar os recursos humanos e financeiros da saude Esta nao pode ser considerada uma questao de somenos importancia. E preciso aprender com o que se faz noutros sectores. Mas a saude nao e um empreendimento qualquer. E necessario estabelecer delicados equilibrios entre as leis do mercado e fortes valores humanos e sociais. Isso exige capacidade, vontade e coragem politica. Com sistemas de saude de qualidade insuficiente nao e possivel responder bem aos mais importantes desafios da saude. O SIDA e a infeccao pelo HIV e hoje o principal problema global da saude. Nao so e uma doenca grave para as pessoas, mas tambem e hoje uma questao de credibilidade para os sistemas de saude. E importante que se cumpra o objectivo da OMS de proporcionar medicamentos para 3 milhoes destes doentes ate fim de 2005 (o programa 3 em 5 ). Este sucesso pode mobilizar novos recursos para a luta contra esta doenca e ter assim um efeito multiplicador. E, no entanto, importante nao esquecer outras doencas transmissiveis graves como a tuberculose pulmonar. Esta doenca atingiu proporcoes muito preocupantes nalguns paises da antiga Uniao Sovietica. Na minha lista de prioridades para a Europa, a obesidade vem a seguir. A luta contra a obesidade tem muitas facetas. Tem a ver com a possibilidade de mudar os habitos alimentares das pessoas, mas tambem com a forma como a oferta e os mercados alimentares funcionam. Como alguem disse nao e razoavel esperar que os consumidores tirem o sal e o acucar escondidos nos produtos alimentares que compram . Podemos aprender com a historia da luta contra o tabaco. Ao contrario do que pudemos fazer com o tabaco, aqui devera ser possivel estabelecer boas parcerias com aquela industria alimentar disponivel para uma atitude de de saude. E possivel estabelecer parcerias em que ambas as partes ganhem - a saude e a industria alimentar. A recente convencao a escala mundial, liderada pela OMS, para a luta contra o tabaco encerra licoes importantes para a saude publica do futuro. Mas nao e por comecarmos a falar mais de obesidade, que nos devemos esquecer daqueles que ainda morrem de fome. O mundo globalizado onde hoje se vive, assim como as suas instituicoes de saude, tem que fazer melhor do que aceitar passivamente esta contradicao impressionante: enquanto uma parte do mundo esta preocupada com excessos alimentares, uma outra, nao tem literalmente o que comer. Seja qual for a perspectiva ou as prioridades que adoptemos para a saude publica, existe um aspecto que assume hoje uma grande importancia. Este e o dominio do conhecimento e da evidencia. So a evidencia cientifica relevante pode assegurar accao com sucesso. Damos grande importancia a este aspecto. Para alem do Observatorio sobre Sistemas de Saude localizado em Bruxelas, instituimos mais recentemente a Health Evidence Network (HEN) cuja missao e promover o acesso a melhor evidencia disponivel aos decisores da saude. Ao olharmos para o futuro nao devemos esquecer de aprender com os sucessos do passado. Nos ultimos anos fizemos importantes progressos na area da saude mental e na da saude ambiental, foi possivel anunciar uma Europa sem poliomielite. Esperamos que em 2010 seja possivel anunciar a erradicacao do sarampo. Foi um momento de particular emocao para mim, aquele em que, depois de anos de uma guerra terrivel, pudemos reunir a volta de uma mesa com todos os Ministros de Saude dos paises da ex-Jugoslavia, para cooperarmos no campo da saude. A saude tem algo que fazer pela paz e a paz pode fazer muito pela saude. Para mim, esta experiencia confirmou o papel da saude como mediador da paz e a OMS como uma Organizacao que promove valores essenciais para o futuro da humanidade. Isto e uma parte importante da governacao etica que a OMS procura promover a todos os niveis. Isso faz-se com pessoas e com ideias. E por isso que e importante conhecer a historia das ideias e das pessoas no desenvolvimento dos sistemas da saude. Poucas pessoas podem contar esta historia tao bem como Constantino Sakellarides. Conhece-a porque a viveu sempre de uma forma muito apaixonada. Nao e pessoa de emocoes ligeiras. Constantino Sakellarides foi, nos tempos mais recentes, a pessoa mais influente e mais determinada, dentro da Organizacao, em fazer com que a OMS se dedicasse com mais profundidade ao estudo da evolucao dos sistemas de saude na Europa e desse a melhoria dos sistemas de saude maior importancia politica. Como Director para a Politica e Servicos de Saude, promoveu e liderou a Conferencia Internacional de Ljubljana em 1996, sobre este tema. O extenso trabalho de preparacao desta Conferencia Europeia da OMS, promoveu as capacidades humanas e analiticas que permitiram, pouco depois, o lancamento do Observatorio Europeu dos Sistemas de Saude. Mas e o trabalho no terreno, pais a pais, de que Constantino Sakellarides sempre foi grande apreciador e cultor, aquilo que acaba por dar as ideias o toque de realidade e proximidade, que lhes faz sempre falta. MARC DANZON Director Regional da OMS para a Europa INDICE Prefacio de Marc Danzon Prologo: Conversas de Verao 1. Uma Lua para Todos Vila Gouveia (Mocambique), Houston (Texas) e Lisboa, em 1968 2. A Beleza das Leiteiras Apontamentos da Historia da Saude ate Bismarck 3. De Bismarck a Cohn-Bendit Dos seguros de saude ate o Servico Nacional de Saude. 4. O Professor do Pungue Saude em Mocambique - Deolinda Martins e Arez da Silva 5. Primavera em Portugal Goncalves Ferreira, Arnaldo Sampaio e o SNS. 6. A Grande Ideia Cuidados de saude primarios, Alma Ata e Hafden Mahler 7. O Esteta do Conhecimento Ciencias da Saude nos Estado Unidos - Reuel Stallones 8. Cegueira Curavel Estrategias de Saude e Jo Asvall 9. Dancar Pode Fazer Mal da saude e Ilona Kickbusch 10. Rosto e a Mascara Saude mental infantil e Joao dos Santos 11. Homens de Incorrigivel Esperanca Accao no espaco local - Tudor Hart e Torrado da Silva 12. Escola, SA Sistemas de saude e as culturas dos paises do sul da Europa 13. O Pendulo de Touraine Apontamentos sobre a saude em Portugal nos ultimos 20 anos 14. A Bela e o Monstro Governacao da saude 15. Maos Invisiveis A Europa, os Estados Unidos e as influencias globais 16. O Comboio de Oeiras Empresas e servicos publicos - o empreendedor publico da saude ISBN-10: 9789724029566 ISBN-13: 9789724029566 Páginas: 234 Edição: 2.a Edicao Coleção: Olhares Sobre a Saúde Autor: Sakellarides,constantino Theod

Ficha Técnica