Ao analisar a trajetória de povos e culturas ao redor do mundo desde a Antiguidade, passando pelo período Medieval até a Idade Moderna, constata-se que algumas civilizações desde as mais remotas tinham um entendimento místico sobre o céu, comparado ao povo hebreu e a Igreja Cristã Primitiva. No decorrer da história vê-se que as igrejas cristãs têm escrito sobre diversos assuntos. Seus escritos, sejam eles quais forem especificamente com relação à escatologia, no que diz respeito à vida futura, parece que existe um silêncio pairando no tempo. Estaria as milhares de igrejas cristãs existentes no mundo atual se preocupando muito com uma “salvação” sócio/cultural onde o ser humano se aperfeiçoa unicamente para a vida aqui neste planeta? Será se nós, cristãos, não estamos brincando de fazer de conta que acreditamos em algo que no fundo não temos certeza que seja uma realidade? Qual tem sido a atual posição da sociedade contemporânea com respeito à vida futura? O céu ainda é um lugar ou um estado de espírito? Tendo em vista este pano de fundo, surgem algumas perguntas: Quais eram as convicções e conceitos de céu dos povos antigos, dos hebreus, da Igreja Primitiva, na Idade Média, do homem moderno, e o que dizer do contemporâneo?