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Armadilha de medusa, A - Rafael Copetti Editor
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Armadilha de medusa, A - Rafael Copetti Editor

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A armadilha de Medusa, escrita em 1913, marcou o século XX. Fruto de uma época de experimentações artísticas, já foi citada como precursora do teatro dadaísta e do teatro do absurdo, bem como portadora da verdadeira música do surrealismo. A única peça teatral escrita pelo francês Erik Satie, grande compositor e pianista do modernismo, é uma “comédia lírica em um ato”, cujas cenas são intercaladas pela música do autor, que deve ser dançada pelo macaco mecânico Jonas. A trama da peça inclui mais quatro “personalidades”. O personagem central, o barão Medusa, é um rico burguês que conhece Astolfo, pretendente de sua filha, Frisette. Medusa, sujeito desconfiado e um tanto paranoico, logo nos anuncia que testará a lealdade de Astolfo com uma grande armadilha. Enquanto isso, revela sua controversa relação com Policarpo, seu doméstico rebelde. É possível dizer que A armadilha de Medusa nos apresenta mais de uma armadilha, o que torna certo que o leitor cairá em alguma delas. O texto faz inúmeros convites ao entendimento, para em seguida esvaziar-se o sentido, deixando-nos perdidos e desconcertados. A peça expõe a futilidade dos valores burgueses, aposta no humor e na ironia e apresenta caraterísticas do grotesco e da commedia dell’arte. Além disso, esta obra de Satie se inclui em uma linhagem do teatro de vanguarda que atravessa o século XX, desde Ubu Rei, peça de Alfred Jarry de 1896, e seus ecos, que reverberam em dramaturgias contemporâneas, como as de Eugène Ionesco. A característica central da peça é a profusão de armadilhas a cada página, a cada leitura e para cada leitor.

Ficha Técnica