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Livro - A liderança que Deus valoriza
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Permita-me começar com uma confissão: não costumo gostar de livros sobre liderança. Creio que seja porque eles sempre fazem com que eu me sinta um pouco inadequado — como se não estivesse bem à altura já que não dominei os métodos e as técnicas mais recentes. Por isso é um tanto irônico que eu agora tenha escrito um livro sobre o assunto. Deus sabe que há literalmente centenas de livros por aí, cada um vendendo alguma abordagem que levará a um sucesso maior, alguma nova fórmula que transformará e impulsionará nossa carreira. E não me oponho a nenhum livro que ajude a liderar melhor, pois a questão da liderança é mesmo muito importante em nosso mundo. Bons líderes podem mudar o mundo de formas impressionantes — assim como maus líderes podem causar danos terríveis.
Porém, como cristão, passei a acreditar que o desígnio de Deus para a liderança é algo radicalmente diferente dos modelos seculares que dominam o panorama atual e que também penetraram nas igrejas e nos ministérios. Os modelos seculares quase sempre se baseiam nos resultados. Eles se concentram em que conjunto de habilidades, quais técnicas, quais comportamentos de liderança gerarão resultados superiores. Bons resultados e bom desempenho não são algo ruim, mas, na economia de Deus, não são o principal. No mundo em que o sucesso é rei, devemos ter cuidado para não cair na armadilha de acreditar que nossa identidade de alguma forma deriva da magnitude de nossas conquistas em vez de nosso relacionamento com Deus. Creio que Deus se preocupa muito mais com a forma como se lidera do que com o sucesso que se alcança. Pois o sucesso é superestimado.
Sim, você me ouviu bem, eu disse que o sucesso é superestimado. Compreendo que essa declaração, num livro sobre liderança, chega a soar como heresia. Vivemos numa cultura obcecada com o sucesso, na qual vencer é tudo — nos negócios, nos esportes, na política, na escola e na vida. Celebramos as pessoas mais ricas, os líderes mais poderosos, as maiores igrejas, os times com maior número de vitórias, as empresas de crescimento mais rápido e as celebridades mais famosas. Estamos, de fato, mergulhados numa cultura orientada ao sucesso e às conquistas que permeia cada dimensão de nosso trabalho e de nossa vida. A orientação ao sucesso e às conquistas é tão disseminada que nem mesmo percebemos como ela influencia tudo que fazemos. É como um gás incolor e inodoro que todos respiramos. No entanto, ela pode ser letal. A busca obstinada pelo sucesso se torna um ídolo em nossa vida que nos atrai cada vez mais para longe de Deus. Na realidade, porém, Deus não está nem um pouco interessado no sucesso. Ele não se impressiona com faturamentos crescentes, com o aumento do público na igreja, com o volume de sua renda ou com o título em seu cartão comercial. Deus procura por líderes “segundo seu próprio coração”, líderes cativantes que se submeterão a sua liderança e confiarão que ele gerará resultados. Para Deus, o caráter de um líder é bem mais relevante.
Neste momento, você talvez esteja pensando: É fácil para você falar. Você não sabe o que eu enfrento todos os dias no trabalho. Lá é bom desempenho ou desaparecimento. Eu trabalho em um ambiente de competição acirrada. A cultura do ambiente de trabalho é brutal. Quem não se sair bem é mandado embora, e isso talvez aconteça mesmo para quem apresente bom desempenho, mas se encontre do lado errado da política do ambiente de trabalho. No domingo na igreja, ouço falar sobre “vestir a armadura completa de Deus”, mas, na segunda-feira, se eu quiser sobreviver à semana, preciso vestir a armadura do mundo. Pois o trabalho às vezes se assemelha a um combate.